quinta-feira, 2 de outubro de 2008

5 Princípios da Aprendizagem dos Adultos


1. Os adultos são bebés em corpos grandes.
2. As pessoas não colocam em causa aquilo que consideram que já sabem.
3. Desenvolva ideias de uma forma activa e procure que surjam ideias novas.
4. A aprendizagem é proporcional ao nível de diversão.
5. A aprendizagem não ocorre enquanto o comportamento não mudar.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

27 Ideias para variar as suas sessões formativas


1. Brainstorming
2. Grupos de cochicho
3. Estudos de casos
4. Quadros e gráficos
5. Conversação
6. Debate
7. Demonstração
8. Discussão
9. Visitas de estudo
10. Filmes/videos
11. Jogos de empresa e actividades de grupo
12. Entrevistas
13. Conferências
14. Mapas
15. Modelos
16. Artigos de notícias
17. Objetos
18. Transparências sobrepostas
19. Painéis
20. Resolução de problemas
21. Projectos
22. Perguntas e Respostas
23. Jogos de papéis
24. Peças satíricas
25. Contar histórias
26. Relatos e Testemunhos pessoais
27. Relatórios

5 Estratégias para fazer com que os Formandos voltem dos Intervalos



1. Estabeleça tempo suficiente para os intervalos.
2. Ponha música num volume alto.
3. Dê recompensas a quem chega a tempo.
4. Multe os participantes que não voltaram no tempo previsto.
5. Reinicie a sessão sempre com um pequeno jogo ou desafio.

Como aprender, ou apreender?

“Eu ouço e eu esqueço.
Eu leio e eu lembro.
Eu faço e eu compreendo”.

Confúcio, 450 a. C

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Aprenda a escrever textos!

O formador é muitas vezes solicitado para fazer apresentações escritas e conceber instrumentos que implicam a redacção de textos.

Pense naquilo que quer escrever e escreva-o da forma mais simples. Procure escrever frases simples e directas. Para além de permitir uma transferência mais objectiva da informação, abrangerá mais públicos!

Não rebusque as palavras. Sempre que possa, corte as palavras que não são necessárias.

Evite os estrangeirismos.

Evite o uso excessivo de advérbios. Tenha cuidado ao utilizar as conjunções "como", "entretanto", "no entanto" e "porém". Quase sempre são dispensáveis.

Se está a escrever diálogos. Faça com que pareçam mesmo uma conversa.

Os adjectivos que não informam são dispensáveis. Por exemplo: uma Mansão luxuosa (uma mansão é sempre luxuosa, não é?)

Evite o uso excessivo do "que". O seu uso resulta em períodos longos.

Prefira frases curtas. Evite clichés (lugares comuns) e frases feitas. Exemplos: "subir os degraus da glória", "fazer das tripas coração", "encerrar com chave de ouro."

Cuidado com as redundâncias. É errado escrever, por exemplo: "Há cinco anos atrás". Corte o "há" ou dispense o "atrás". O correcto é "Há cinco anos..."

Só com a leitura intensiva se aprende a usar vírgulas correctamente., tenha cuidado com isso.

Procure ler muito e aprender com os bons escritores.Quando apresentar citações, use as aspas, coloque a vírgula e um verbo seguido do nome de quem disse ou escreveu aquilo. Por exemplo: "O homem aprende apenas de duas formas: a primeira é por meio da leitura e a segunda associando-se com pessoas inteligentes " defende o autor Will Rogers.

Leia muito, leia sempre, leia o que lhe pareça agradável.

Escreva diários, cartas, e-mails, crónicas, poesias, redacções, qualquer texto. Só escrevendo, se aprende a escrever.

Texto adaptado, de autor desconhecido

Avaliar a Formação: O Radar de Reacções






Há sempre um tempo para tudo

O grande escritor grego Nilos Kazantzakis ('Zorba', o Grego) conta que, quando criança, reparou num casulo preso a uma árvore, onde uma borboleta preparava-se para sair.
Esperou algum tempo, mas - como estava demorando muito, resolveu acelerar o processo.
Começou a esquentar o casulo com seu hálito;
A borboleta terminou saindo, mas suas asas ainda estavam presas, e terminou por morrer pouco tempo depois.
“Era necessária uma paciente maturação feito pelo sol, e eu não soube esperar”, diz Kazantzakis.
Aquele pequeno cadáver é, até hoje, um dos maiores pesos que tenho na consciência. Mas foi ele que me fez entender o que é um verdadeiro pecado mortal: Forçar as grandes leis do universo.
É preciso paciência, Aguardar a hora certa, E seguir com confiança o ritmo que Deus escolheu para nossa vida.''

Autor Desconhecido

Fábula da Águia

Um agricultor criou uma cria de uma águia juntamente com as suas galinhas. Tratando-a da mesma maneira que tratava as galinhas, de modo que ela pensasse que também era uma galinha. Dava-lhe a mesma comida no chão, a mesma água num bebedouro rente ao solo, e fazendo-a esgravatar o solo para complementar a alimentação, como se fosse uma galinha. E a águia passou a portar-se como se fosse mesmo uma galinha.

Certo dia, passou por sua casa um Biólogo, que vendo a águia a esgravatar no chão, foi falar com o agricultor:
- Isto não é uma galinha, é uma águia!
O agricultor retorquiu:
- Não, ela agora já não é uma águia, agora ela é uma galinha!
O naturalista disse:
- Não, uma águia é sempre uma águia, vai ver como é!.
Então o biólogo levou a águia para cima da casa do agricultor e elevou-a nos braços e disse:
- Voa, tu és uma águia, assume a tua natureza!
Mas a águia não voou, e o agricultor disse:
- Eu não disse que ela agora era uma galinha!
Então o Biólogo disse:
- Amanhã, veremos...
No dia seguinte, logo de manhã, ambos subiram até o alto de uma montanha. O biólogo levantou a águia e disse:
- Águia olha esse horizonte, olha o sol lá em cima, e os campos verdes lá em baixo, Olha! todas estas nuvens podem ser suas. Desperte para sua natureza, e voa como águia que és...
A águia começou a olhar para aquilo tudo e foi ficando maravilhada com a beleza das coisas que nunca tinha visto, ficou um pouco confusa no início, sem entender o porquê tinha ficado tanto tempo alienada. Então ela sentiu seu sangue de águia correr nas veias, perfilou, devagar, as suas asas e partiu num voo lindo, até que desapareceu no horizonte azul.

(Autor desconhecido)

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Vou despedir-me!


Conversa entre um amigo e a empregada doméstica dele:

"Ó Dr.! Como o Sr. só paga um salário de 500 euros, e como é pouco, porque tenho de pagar metade do infantário do meu filho, ficando com apenas 300 euros para governar o mês, acho que vou despedir-me!"
- Então porquê? que se passa D. Maria?
"É que a minha prima tá a fazer um curso especial, daqueles que dão o 9.º ano, e só para 'tar a fazer o curso ganha 700 euros!... Desculpe Doutor.. se arranjar um desses cursos das novas oportunidades, .. eu vou-me embora."
- Mas, D. Maria... eu não lhe posso pagar isso. Como sabe sou funcionário público, nem a despesas consigo posso deduzir. no IRS.
"Olhe, Dr., eu posso depois vir cá aos sábados de manhã para dar um jeito... " Aquilo é mais ou menos um ano, eu depois volto...."
Mas, ó D. Maria...

A Formação ao longo do tempo no Brasil

Se a quinta fosse minha..

Há muito tempo que não coloco nada de novo no blog. Infelizmente fica muito por dizer, porque a alma é pequena, pese embora nela caiba muito. A verdade é que a formação em Portugal tem sido alvo de atentados gigantescos, perpetados pelos principais dignitários e responsáveis pelas políticas da formação em Portugal.
Se muitos fizeram por este sector, poucos e fortes os destruíram num abrir e fechar de olhos. Até vejo com espanto como é que Vitorino Seixas se mantêm um pensador assíduo das temáticas.. Ao fim, e ao cabo, quem nos permite aplicar as inovações que ele, incansavelmente, vai recolhendo e publicando no seu Blog da Formação?
Senão vejamos.
Onze anos após o início da implementação de um processo de certificação de entidades formadoras - a denominada acreditação - que fez correr litros de tinta, permitiu divulgar os benefícios e as vantagens da formação, criou correntes de desenvolvimento, pensamento, de reflexão sobre os conceitos e caminhos da formação, criou o espírito da inovação da formação, fez pensar muito técnicos, obrigou-os a desenvolver competências, a criar metodologias, e tantas coisas mais, muito mais, ... o processo caiu num "buraco".
Um buraco chamado DGERT - Direcção Geral do Emprego e Relações de Trabalho, que nada mais faz do que continuar a atribuir um reconhecimento que só serve para que as entidades formadoras possam aceder a fundos públicos, a obter a isenção do IVA e a permitir que as suas facturas possibilitem a dedução à colecta em sede de IRS.
Onde ficou o INOFOR, ou IQF, cuja finalidades garantiriam um mercado mais regulado e justo para o consumidor? Onde está a acreditação das entidades por áreas temáticas?
Depois, há o IEFP, cuja experiência e know-how do passado faz daquela instituição o ex-libris da aplicação das politicas da formação profissiional, que hoje em dia se encontra vazio de quaisquer competêcias com relevância na formação profissional, sendo quase um mero organismo executor de cursos.
A pergunta que urge fazer é.. Se a quinta fosse tua, como fazias?

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Experiência

Experiência é o que ganhas mesmo que não consigas obter o que desejas.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

O que nos faz mover?

Nestas infindáveis viagens pelo Youtube encontram-se episódios que nos fazem reflectir sobre o estado do desenvolvimento social em que o nosso país se encontra. Naturalmente que enquadramentos, como o exemplo que proponho mostrar neste video, são muito estranhos para nós, mas não será isso sinal de que não encaramos com naturalidade os nossos projectos ou os nossos problemas?

O que se faz num centro de detenção e reabilitação, nas Filipinas.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

RECORDAR: Director do Jornal de Negócios comenta assinatura do QREN

Motivar é uma maravilha, não é?

O lado "bom" do POPH

Depois de uma manhã a ouvir a apresentação do POPH na casa da música, fiquei com a clara sensação que de um modo geral as entidades formadoras que operam no sistema da formação financiada anda um bocado "ás aranhas".

Mas não porque não haja informação, mas sim porque os responsáveis e técnicos dessas entidades recusam-se a aceitar que o sistema e os objectivos mudaram comparativamente com programas da mesma natureza que se encontram em fase de encerramento.
De facto, mais do que nunca, olhando ao histórico dos programas co-financiados pelo FSE, o POPH assume claramente que a atribuição de financiamentos está intimamente relacionada com o desígnio nacional de resolução do défice de qualificações.

Esta é a principal questão.

E as entidades formadoras ainda não se deram conta disso.

Este tempo solarento está a pedir algum humor


sábado, 9 de fevereiro de 2008

Sérgio Godinho : Arranja-me um emprego

"Tu precisas tanto de amor e de sossego
- Eu preciso dum emprego
Se mo arranjares eu dou-te o que é preciso
- Por exemplo o Paraíso
Ando ao Deus-dará, perdido nestas ruas
Vou ser mais sincero, sinto que ando às arrecuas
Preciso de galgar as escadas do sucesso
E por isso é que eu te peço

Arranja-me um emprego
Arranja-me um emprego, pode ser na tua empresa, concerteza
Que eu dava conta do recado e pra ti era um sossego

Se meto os pés para dentro, a partir de agora
Eu meto-os para fora
Se dizia o que penso, eu posso estar atento
E pensar para dentro
Se queres que seja duro, muito bem eu serei duro
Se queres que seja doce, serei doce, ai isso juro
Eu quero é ser o tal
E como o tal reconhecido
Assim, digo-te ao ouvido

Arranja-me um emprego
Arranja-me um emprego, pode ser na tua empresa, concerteza
Que eu dava conta do recado e pra ti era um sossego

Sabendo que as minhas intenções são das mais sérias
Partamos para férias
Mas para ter férias é preciso ter emprego
- Espera aí que eu já lá chego
Agora pensa numa casa com o mar ali ao pé
E nós os dois a brindarmos com rosé
Esqueço-me de tudo com um por-do-sol assim
- Chega aqui ao pé de mim

Arranja-me um emprego
Arranja-me um emprego, pode ser na tua empresa, concerteza
Que eu dava conta do recado e pra ti era um sossego

Se eu mandasse neles, os teus trabalhadores
Seriam uns amores
Greves era só das seis e meia às sete
Em frente ao cacetete
Primeiro de Maio só de quinze em quinze anos
Feriado em Abril só no dia dos enganos
Reivindicações quanto baste mas non tropo
- Anda beber mais um copo

Arranja-me um emprego
Arranja-me um emprego, pode ser na tua empresa, concerteza
Que eu dava conta do recado e pra ti era um sossego"