quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Provérbios como Recurso Formativo (B)

"Baleias no canal, terás temporal."
"Barcos virão, novas trarão."
"Barriga cheia cara alegre."
"Barriga cheia, companhia desfeita."
"Barriga vazia não conhece alegria."
"Beleza não põe mesa."
"Bem grande é o Marão, mas não dá palha nem grão."
"Bem lavrar, bem semear."
"Bem mal ceia quem come de mão alheia."
"Bem mal farás que andes e não comas."
"Bem prega frei Tomás, fazei o que ele diz e não o que ele faz."
"Bem saber e bem querer, muito importam para bem viver."
"Bem se canta na Sé, mas é quem é."
"Bem se lambe o gato, depois de farto."
"Bem toucada, não há mulher feia."
"Besteiro torto, atira aos pés e dá no rosto."
"Boa árvore, bons frutos."
"Boa é a truta, bom é o sável, bom é o salmão - quando da sazão."
"Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia."
"Boa noite após mau tempo, traz depressa chuva ou vento."
"Boa romaria faz, quem em casa fica em paz."
"Boas contas, fazem bons amigos."
"Boas palavras e maus feitos, enganam sisudos e néscios."
"Boca que apetece, coração que deseja."
"Bocado comido não apanha amigo."
"Boda molhada, boda abençoada."
"Boi em terra alheia é vaca."
"Boi ruim no corno cresce."
"Boi velho gosta de erva tenra."
"Bolsa leve, coração pesado."
"Bom tempo no Inverno e mau no estio - mau ano de fome, bom ano de frio."
"Branca geada, mensageira de água."
"Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades."
"Brigas de namorados, amores dobrados."
"Brilhante nascente que nuvens desfaz, reúne a companha que bom tempo nos trás."
"Broa quente, muita na mão e pouca no ventre."
"Burro velho não aprende línguas."
"Burro velho não tem andadura e se tem pouco dura."

terça-feira, 31 de julho de 2007

A Formação e os Seus Propósitos (OIT Definition)

1) Training is not an end in itself, but a means of developing a person's occupational capacities, due account being taken of the employment opportunities, and of enabling him to use his abilities to the greatest advantage of himself and the community; it should be designed to develop personality, particularly where young persons are concerned.
(2) Training is a single whole characterised by the interdependence of its various parts.
(3) Training is a process continuing throughout the working life of the individual according to his needs as an individual and as a member of the community.
(4) Training should be free from any form of discrimination on the basis of race, colour, sex, religion, political opinion, national extraction or social origin.
(5) Training requires the continuous co-operation of all the bodies and persons concerned with any aspect of it, to prepare or retrain any person for initial or later employment or promotion in any branch of economic activity, including such general, vocational and technical education as may be necessary to that end.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Os meios tecnológicos e as competências

Polémicas e comparações à parte, a verdade é que trabalhar conhecimento/competências com recursos multimédia gera maior eficácia na aprendizagem.
É óbvio que não é uma relação de causa e efeito. A introdução dos meios tecnológicos exige contextualização, orientação e dinamização adequada do agente que dirige o acto formativo.

Deste exemplo rudimentar é o video seguinte. As novas tecnologias trazem para o contexto formativo uma forte componente motivacional, que integra o conhecimento, o raciocinio e as emoções, matérias-primas a partir das quais se criam e desenvolvem competências.


terça-feira, 24 de julho de 2007

Infelizmente não há razão que não lhe valha!

Vitorino Seixas postou um artigo no Blog da Formação que deveria merecer a atenção de todos, principalmente dos futuros responsáveis do QREN e dos programas temáticos que encerra.

"A Lei de Murphy na Formação" deve ser lida e ponderada.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Coração e Formação

Devo contrair que às vezes as opiniões que se "blogam" são ditadas mais pela emoção do que pela própria racionalidade. Mas o contrário também é verdadeiro. Ás vezes as coisas mais pensadas escapam na emoção da escrita e nas imagens que se transmitem.. qualquer coisa como o post anterior.
E como muita da escrita serve para acondicionar pensamentos, dou-me aqui a escrever este post balançando entre duas coisas que se juntam para a formação fazer sentido e revelar eficácia.

Na verdade, se pensarmos que a formação profissional é um instrumento que serve a gestão de um país somos arrastados para a ideia que a função da mesma será única e exclusivamente garantir resultados práticos desse mesmo investimento em termos de qualificações e competências.
Esta é a via daqueles que entendem a formação com o coração, que acreditam e defendem que a formação é uma resposta muito válida para se obterem mais-valias na vida dos cidadãos enquanto pessoas e profissionais, e daí, no país.

No entanto, a visão estratégica e racional da política da formação não cobre exclusivamente esta perspectiva "apaixonada" e detida por milhares de formadores e técnicos que trabalham nesta área. Infelizmente é assim.

Ao contrário daqueles que "pensam", seja ela de que índole for, a formação, não é uma solução para os milhares de destinatários abrangidos pelos futuros programas temáticos que irão abalar o país de lés-a-lés. Ela não vai fazer a diferença que se pretende. Porquê? Vamos a algumas respostas.

Em primeiro lugar porque todos eles são pessoas, não são números. As pessoas guiam-se pela sua motivação, e essa está dependente das suas necessidades. E o facto é que num país como o nosso, onde as desigualdades sociais vão-se agravando e o nível de vida disparou desde a implementação do euro, as pessoas estão mais interessadas em obter condições de vida e em garantir a suficiência económica para pagar as contas e os juros dos empréstimos no final do mês.

Em segundo lugar, que garantias é que as pessoas têm ao investir o seu tempo na formação profissional ou de dupla certificação? Nenhumas.
De facto, que resultados foram aferidos como impacto dos numerosos cursos EFA que foram implementados pelo país, nomeadamente ao nível da empregabilidade, da satisfação dos activos ou repercussões nas carreiras profissionais ou salários?
Quase nenhuns. Bem, segundo sei, existe pelo menos um estudo que abrangeu uma sub-região do norte do país em que os resultados positivos/benefícios do impacto da formação na vida das pessoas ficaram-se por menos de 1%. O que não é manifestamente suficiente, sendo, para além disso um sinal de que a formação não está a atingir o nível de desenvolvimento pretendido - não está a resultar!
Culpa dos operadores da formação? Não, entendo que não.

Em terceiro lugar, não existe a cultura da formação. Não, não existe. Os sucessivos QCA's disponibilizaram sempre subsídios e bolsas para a frequência da formação profissional até ao ponto das pessoas avaliarem e a acolherem em função dos mesmos.
É certo que tais apoios foram e têm sido gradualmente retirados, reduzindo-os aos subsídios de refeição, mas ao longo do tempo essa política criou um referencial perceptivo onde a frequência de formação por si não não é vista como um beneficio quando, de facto, o é.

No fundo, onde está a razão nisto tudo? O tal racionalismo estratégico interdisciplinar e multidimensional que cria mais-valias com meios, recursos financeiros e com a matéria-prima PESSOAS?
Até ao momento, não parece existir.. mas vamos esperar pelas regras do QREN para ver o que este irá "oferecer".

Não me considerando um elemento do sistema do "tipo bota-baixo", no próximo post revelarei algumas opiniões sobre soluções que entendo que seriam muito positivas para o sistema da formação profissional.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

A Parede e o Deserto...

Passados três Quadros Comunitários de Apoio, eis o surgimento de um novo Quadro comunitário de apoio onde a participação de Portugal se realiza financeiramente mais significativa e que, quem sabe, por isso, se chama QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional...

Deixem-me ser pessimista...

Embora a esta hora tudo esteja no "segredo dos Deuses", de um modo geral, não agoiro nada de bom para quem, neste período, criou e geriu uma entidade formadora acreditada que operava com apoios financeiros do FSE e do Estado Português.

Se considerarmos o grau de autonomia técnica e de inovação pedagógica que era promovida pelo INOFOR e pelo IQF e perspectivarmos que uma parte muito significativa do QREN será investido em formação sujeita a uma elevada regulamentação e a standards definidos, quase consigo imaginar essas entidades como um conjunto de carros, uns a deslocarem-se mais rápido que outros, mas todos eles a embater numa estrutura de betão armado no fim da rua... 1000 entidades formadoras a actuar sem iniciativa e inovação pedagógica!

Neste Deserto ....Novidades antes do fim do mês... em http://www.dre.pt (1.ª Série)

Provérbios como Recurso Formativo (A)

"A açorda faz a velha gorda e a menina formosa."
"A água de Janeiro vale dinheiro."
"A água salobra, na terra seca, é doce."
"A ambição, assim como a cólera, é muito má conselheira."
"A ambição cerra o coração."
"A amizade não se adquire, senão pela amizade."
"A apressada pergunta, vagarosa resposta."
"A beleza não se põe na mesa, mas eu não como no chão."
"A boa fé é uma moeda, que quase não tem curso no comércio da vida."
"A boa ventura de uns, ajuda aos outros."
"À boca da barra, se perde o navio."
"A boca não admite fiador."
"À boda do ferreiro, cada um com o seu dinheiro."
"À boda e a baptizado, não vás sem ser convidado."
"A bom entendedor, meia palavra basta."
"A bom ou mau comer, três vezes beber."
"A cabeça não se fez só para usar chapéu."
"A cabeça não serve só para criar piolhos."
"A caridade começa por nós próprios."
"A carne é fraca."
"a carne é fraca mas o molho é muito bom."
"A cavalo dado não se olha o dente."
"A cavalo roedor, cabresto curto."
"A conversa é como as cerejas."
"A criança é como os arbustosinhos; também precisa de um arrimo."
"A culpa morre solteira."
"A demasiada boa-fé é sinónimo de imbecilidade."
"A esperança é a última a morrer."
"À falta de capão, cebola e pão."
"A fartura faz bravura."
"A fatalidade é cega."
"A felicidade é algo que se multiplica quando se divide."
"A fome é o melhor tempero."
"A fome faz sair o lobo do mato."
"A fortuna ajuda os atrevidos, mas também, muita vez, os abandona."
"A fruta proibida é a mais apetecida."
"A função faz o orgão."
"A galinha da minha vizinha é mais gorda que a minha"
"A galinha que canta como galo corta-se-lhe o gargalo."
"A gosto danado o doce é amargo."
"A grandes cautelas, cautelas maiores."
"A humildade só é virtude quando não revela fraqueza."
"A ignorância da lei não desculpa a ninguém."
"A ignorância é a mãe de todos os erros."
"A ignorância é o pior de todos os males."
"A ignorância força-nos a fazer duas vezes o mesmo caminho."
"A intenção é que conta."
"A justiça começa em casa."
"A justiça é cega."
"A lã nunca pesou ao carneiro."
"A laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata."
"A lei é poderosa mas, mais poderosa é a necessidade."
"A lição dos exemplos instrui muito mais, que a dos preceitos."
"A lisonja é incompatível com a nobreza de carácter."
"A maior miséria é aquela que vem da preguiça."
"A maior virtude dos que falam é calar o que não devem dizer."
"A majestade e a amizade são quase sempre incompatíveis."
"A mão que embala o berço, dirige o mundo."
"À medida que se estende a experiência, aumenta-se a inteligência."
"A melhor defesa é o ataque."
"A mentira tem pernas curtas."
"A merda é a mesma, as moscas é que mudam."
"À míngua de pão, boas são as tortas."
"A minha liberdade acaba onde começa a liberdade dos outros."
"A mocidade é temerária presume muito e sabe pouco."
"A morte não escolhe idades."
"À mulher de César não basta parecer."
"A mulher e a pescada, querem-se da mais grada (engraçada)."
"A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequenina."
"A necessidade é mestra de engenhos."
"A necessidade aguça o engenho."
"A noite é boa conselheira."
"À noite todos os gatos são pardos."
"A ocasião faz o ladrão."
"A palavra é de prata e o silêncio é de ouro."
"A palavras loucas, orelhas moucas."
"A palavras ocas, orelhas moucas."
"A panela, pelo soar; o homem, pelo falar - conhecem-se."
"A pena e a tinta, são as melhores testemunhas."
"A pena é coxa, mas chega."
"A pensar morreu um burro."
"A preguiça é a mãe de todos os vícios."
"A pressa é inimiga da perfeição."
"A presunção é a mãe de todas as asneiras."
"A quem tudo quer saber, nada se lhe diz."
"A raposa tanto vai ao ninho, que um dia deixa o focinho."
"A rico não devas e a pobre não prometas."
"A roupa suja lava-se em casa."
"A sorte protege os audazes."
"A união faz a força."
"A uns morrem as vacas, a outros parem os bois."
"A ventre farto o mel amarga."
"A verdade na arte é apenas a sinceridade das impressões do artista."
"A vingança é um prato que se serve frio."
"A bom entendedor meia palavra basta." ou "Para bom entendedor meia palavra basta."
"Abre o olho, que assam carne."
"Abril, águas mil."
"Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.."
"Abrir a alma à ambição, é fecha-la ao sossego."
"Abunda a malícia onde falta a polícia."
"Agora é tarde e Inês é morta."
"Agora, já a gaivota caga na bóia [Já vem tarde]."
"Água dá, água leva."
"Água do rio corre para o mar."
"Água e vento são meio sustento."
“Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura."
"Águas passadas não movem moinhos."
"Ainda que sejas prudente e velho, não desprezes o conselho."
"Ajoelhou, tem que rezar." (Brasil)
"Ajuda-te que Deus te ajudará."
"Albarda-se o burro à vontade do dono."
"Alegria de pobre dura pouco."
"Alentejanos, algarvios e cães de caça, é tudo da mesma raça."
"Amanhã será, far-nos-á Deus mercê."
"Amarra a bóia e vai a nado."
"Amarra-se o cavalo à vontade do dono."
"Albarda-se o burro à vontade do dono."
"Amigo diligente é melhor que parente."
"Amigo meu não tem defeito, inimigo se não tiver eu ponho."
"Amigo não empata amigo."
"Amigos dos meus amigos, meus amigos são."
"Amigos que desaparecem, esquecem."
"Amigos, amigos, negócios à parte."
"Amor com amor se paga."
"Amor não enche a barriga."
"Andar o carro à frente dos bois." ou "Não ponhas o carro à frente dos bois."
"Ande o frio por onde andar no Natal há-de chegar."
"Antes a minha face com fome amarela, que vergonha nela."
"Antes a morte que tal sorte."
"Antes cegues que mal vejas."
"Antes de tudo julgar, é necessário conhecer."
"Antes dentes que parentes."
"Antes morte que má sorte."
"Antes não começar, que não acabar."
"Antes podrido, que mal comido."
"Antes pouco, honrado, que muito, roubado."
"Antes prevenir do que remediar." ou "Melhor prevenir que remediar."
"Antes que cases, olha o que fazes."
"Antes que o mal cresça, corta-se-lhe a cabeça."
"Antes quebrar que torcer."
"Antes quero asno que me leve do que cavalo que me derrube."
"Antes só que, em casa, ouvindo a miúdo, a mulher a implicar com tudo."
"Antes só que mal acompanhado." ou "Mais vale só que mal acompanhado."
"Antes tarde do que nunca." ou "Mais vale tarde do que nunca."
"Ao bom amigo, com teu pão e teu vinho."
"Ao Diabo e à mulher nunca falta que fazer."
"Ao luar de Janeiro, se conta o dinheiro."
"Ao manhoso, não descubras teu feito."
"Ao meio dia ou carrega ou alivia."
"Ao menino e ao borracho põe-lhes Deus a mão por baixo."
"Ao rico não faltes, ao pobre não prometas."
"Aos olhos da inveja todo o sucesso é crime."
"Apanha-se mais depressa um mentiroso do que um coxo."
"Aprender até morrer."
"Aquilo que sabe bem ou faz mal ou é pecado."
"As palavras são como as cerejas, vêm umas atrás das outras." ou "As conversas são como as cerejas, vêm umas atrás das outras."
"As aparências iludem."
"As cadelas apressadas parem cães tortos."
"As más noticias chegam depressa."
"As multidões sempre estão nos extremos: quando não tremem, ameaçam."
"As palavras voam, os escritos ficam."
"As paredes têm ouvidos."
"As rosas caem os espinhos ficam."
"As sopas e os amores, os primeiros são os melhores."
"Às três é de vez."
"As boas contas fazem os bons amigos."
"Asno com oiro, tudo alcança."
"Assim como vive o Rei, vivem os vassalos."
"Assim se canta na Sé."
"Até à morte, pé forte."
"Até ao lavar dos cestos é vindima."
"Atirei no que vi e acertei no que não vi."
"Atrás de mim virá quem de mim bom fará."

terça-feira, 17 de julho de 2007

Os Provérbios como Recurso Formativo

O provérbio, expressão verbal que habitualmente resume a sabedoria de um povo, é um recurso que todos os "agentes" educativos e formativos que cercaram o nosso desenvolvimento pessoal e profissional utilizaram para nos fazer: acreditar, crer, fazer, alertar, etc.

De facto, o uso da frase do provérbio constitui uma fórmula muito interessante para utilização em ambiente formativo e educativo uma vez que possibilita a transmissão rápida e ilustrativa das temáticas da aprendizagem, garantindo, pela sua habitual sonoridade, simplicidade e familiaridade, maior probabilidade de absorção da mensagem formativa. Noutro extremo, o provérbio pode mesmo ser utilizado para a desconstrução de aprendizagem - desaprendizagem - num contexto onde os provérbios por vezes desafiam-se a si próprios.

O uso do provérbio, à semelhança do uso das citações, merece no entanto alguma atenção. Não devendo ser um recurso demasiado utilizado também não deve suportar-se em provérbios demasiado utilizados e generalistas, sob pena de não garantir a sinalização da mensagem.

- "Lembram-se do formador dos provérbios?... ele era formador de quê?"

Na prática pedagógica, o gestor, designer da formação ou formador
deve conceber a utilização do recurso provérbio a par de outras ferramentas e estratégias de transmissão da mensagem do tipo "receituário", que possibilitam despertar, abalar ou conciliar "cogniscidades" num grupo de formação.

Esta postagem dará inicio a um ciclo de postagens com provérbios, apresentados sob a forma alfabética, que podem ser facilmente visualizados no marcador "Recursos".

domingo, 8 de julho de 2007

Metade - Oswaldo Montenegro

Depois de um período de férias..

Uma reflexão interessante para comemorar o dia 7.7.7.

terça-feira, 12 de junho de 2007

10 Dicas para Aprender Melhor

(Texto de origem brasileira, autor desconhecido)

Aquilo que de facto aprendemos nunca mais se esquece. E isso pode ajudar muito, quer seja na formação, na escola ou na vida.

1) O ideal é ter um lugar sossegado para estudar, se possível um canto no seu quarto com mesa, calendário e um quadro de cortiça, para pregar sua agenda de tarefas. O lugar não pode ter televisão, aparelho de som ou qualquer coisa que desvie sua atenção. Mas,se não for possível estudar em casa, o melhor mesmo é procurar uma biblioteca, que temtodas as condições para você se concentrar.

2) Você deve reservar um mínimo de uma hora e meia a duas, diariamente, para estudar. Escolhido o horário, permaneça nele. Se for preciso, use mais tempo. O melhorhorário depende de você. Deixe as actividades extra-escolares para o fim do período, quando já tiver terminado suas lições. Um pequeno intervalo não atrapalha, mas, se interromper muito, o estudo não rende.

3) Leia sempre, e não apenas os livros recomendados pela escola. A leitura de jornais,revistas e livros é fundamental para a nossa cultura geral. Sempre que possível, consulte enciclopédias, assista a filmes ou a vídeos elacionados à matéria que está estudando, assim como aulas pelas TVs Educativas. Você descobrirá novos interesses.

4) Não tenha medo de pedir ajuda. Os professores têm a função de ensinar, esclarecer dúvidas. E, se tiver muita dificuldade em alguma matéria, recorra a um professor particular ou estude com alguns colegas. Assim como você acha uma matéria difícil, seus colegas podem ter facilidade, e vice-versa.

5) Crie um caderno de dúvidas. Ali você pode anotar as dúvidas que aparecem e para as quais não tem resposta imediata. Tente esclarecê-las com seus professores. E, principalmente, não tenha vergonha de perguntar: o importante é entender tudo, para poder ir em frente com segurança.

6) Programe as matérias. Para cada uma, separe os livros e apostilas a serem lidos e calcule o tempo necessário. É claro que você vai dedicar mais tempo para o que for mais difícil. Mas, atenção, não misture as matérias. Não deixe que dúvidas de uma matéria interfiram enquanto está estudando outra. Anote e deixe para mais tarde.

7) Dá para evitar a ansiedade antes das provas. Além de se preparar bem, evite correrias. Chegue à escola bem antes da hora e não troque idéias com colegas, porque podem confundir e aumentar a sua tensão. Em vez disso, converse sobre outra coisa, dê uma volta, tente relaxar um pouco.

8) Faça uma letra legível. Muitos professores reclamam, porque não conseguem entender os garranchos dos alunos, o que compromete qualquer nota. Tenha o cuidado de escrever em bom Português. Erros de ortografia sugerem leitura e estudo sem atenção. Uma redação ruim indica pensamento desorganizado e confuso, assim como falta de conhecimento da matéria. Ler ajuda muito.

9) A gente não aprende enquanto lê, mas repetindo o que leu. Leia com pequenas paradas e repita em voz alta o que leu. Depois se pergunte: "O que aprendi até agora deste capítulo?". Tente lembrar os títulos principais e as idéias importantes e resumir o que leu. E compare com o que está escrito. O tempo de repetição vai variar conforme a dificuldade da matéria.

10) Outro ponto importante é a revisão do que foi estudado. Não espere a véspera da prova, que é uma boa época para a revisão final, não para a primeira revisão. Depois de ler um capítulo, volte atrás e tente repetir os pontos importantes. Programe uma ou duas revisões entre a primeira e a última, que será feita antes da prova. Estudar exige esforço, mas o que você aprendeu de verdade vai ser útil na sua vida.

(Texto de origem brasileira, autor desconhecido)

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Trabalho de Equipa

Um video fabuloso que permite ilustrar a importância e os efeitos da capacidade de trabalhar em equipa.
Uma competência-chave de importância imprescindível para o desempenho de qualquer profissional.

Gato e Cachorro

Uma apresentação "gostosa" e divertida sobre motivação.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Textos que Formam: Uma de cada vez...

Era uma vez um homem que caminhava, ao pôr do sol, numa praia deserta. À medida que avançava, começou a avistar outro homem à distância.
Ao aproximar-se, notou que ele se inclinava, apanhava algo e atirava para a água. Repetidamente, continuava. Inclinava-se, apanhava algo e atirava para a água.
Aproximando-se ainda mais, o homem, notou que o outro estava a apanhar estrelas do mar que tinham sido arrastadas para a praia pela força das marés e, uma de cada vez, lançava-as de volta à água.
O homem ficou intrigado. Aproximou-se e disse:
— Boa tarde, amigo. Estava a tentar adivinhar o que é você está a fazer.
— Estou a devolver estas estrelas do mar ao oceano. Você sabe, a maré está baixa e todas as estrelas do mar foram arrastadas para a praia. Se eu não as lançar de volta ao mar, a sua casa, elas morrerão por falta de oxigénio- respondeu o Homem.
— Já entendo! respondeu o outro. Mas deve haver milhares de estrelas do mar nesta praia! Provavelmente você não será capaz de as apanhar a todas. É que são muitas, simplesmente. E além do mais, isso está a acontecer em centenas de praias acima e abaixo desta! Não está a ver que não vai fazer qualquer diferença?
O outro sorriu, curvou-se, apanhou uma outra estrela do mar e, ao arremessá-la de volta ao mar, replicou:
- Olhe, fez diferença para esta que acabei agora de atirar.

Texts que formam: A História das Bolachas

Era uma vez uma senhora que estava à espera de seu vôo, na sala de embarque de um grande aeroporto. Como ela deveria esperar muitas horas, resolveu comprar um livro para matar o tempo. Comprou, também, um pacote de bolachas. Sentou-se numa poltrona, na sala VIP do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz enquanto esperava o avião. Ao seu lado sentou-se um homem. Quando ela pegou a primeira bolacha, o homem também pegou uma. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada. Apenas pensou : "Mas que cara de pau! É preciso ter descaramento; tirar-me a bolacha, do meu pacote, sem me pedir licença?

Só que a coisa não ficou por aqui:

A cada bolacha que ela pegava, o homem também pegava uma. Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia nem reagir. Quando faltava apenas uma bolacha, pensou ela:" O que será que ele agora irá fazer?! Será que não tem um pingo de vergonha na cara e vai tirar a última bolacha?

Então o homem pegou na bolacha, na última bolacha, dividiu-a ao meio, deixando a outra metade para ela. Ah!!! Aquilo era demais !!!

A senhora estava furiosa! Então, e antes que perdesse a cabeça, pegou no seu livro e nas suas coisas e dirigiu-se ao local de embarque.

Quando se sentou, confortavelmente, numa poltrona já no interior do avião, olhou para dentro da sua bolsa para pegar uma caneta, e, para sua surpresa, o pacote de bolachas estava lá... ainda intacto, fechadinho.!!!

Ficou quase sem respiração tal a vergonha que sentiu dela própria! Só então deu conta que quem estava errada era ela;
Ela como era tão distraída nem deu conta que no aeroporto as bolachas que ela tinha comido não eram as bolachas dela...mas as dele...;
As suas continuavam guardadas, dentro da sua bolsa....

O homem tinha dividido as bolachas dele ...sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado, enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando que estava a dividir as suas bolachas com ele.

Teve vergonha dela própria ...mas nada mais poderia fazer: já não havia tempo para se explicar... nem para pedir desculpas!

sábado, 26 de maio de 2007

Gerações de Ensino a Distância

Um resumo sintético da evolução do ensino a distância realizado na Universidade Aberta.

O Uso de Blogs na Educação/Formação

Um trabalho desenvolvido no âmbito do Mestrado de Psicopedagogia do E-learning da Universidade Aberta. Obrigatório ver!

Sensibilização para o Bom Humor no Local de Trabalho

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Verbos para definição de objectivos

Exemplos de verbos que podem ser utilizados na elaboração de objectivos

A - accionar, aceder, adaptar, adequar, aderir, agir, agitar, ajustar, alertar, alimentar, angariar, apelar, aplicar, apoiar, apontar, apreciar, apreender, aprofundar, argumentar, articular, assistir, atenuar, atingir, atribuir, auscultar, auxiliar.
B - balizar, beneficiar.
C - capitalizar, captar, caracterizar, catalisar, categorizar, ceder, circunscrever, colmatar, colocar, comparticipar, compreender, conceber, conceptualizar, conferir, construir, consultar, continuar, contrapor, contrariar, contribuir, convergir, coordenar,corporizar, corresponder, criar, custear.
D - debater, decidir, deduzir, defender, definir, defrontar, delimitar, delinear, demarcar, demonstrar, descobrir, descrever, descriminar, desdobrar, desejar, desenvolver, desferir, designar, desimpedir,despender, detectar, deter, destrinçar, difundir, digerir, dinamizar, direccionar, disponibilizar, dispor, disseminar, distin-guir, distribuir, dividir, divulgar.
E - editar, efectuar, elaborar, eleger, elevar, elucidar, emitir, empreender, empregar, encabeçar, encorajar, enquadrar, ensinar, entabular, entender, entregar, enumerar, enunciar, enviar, envolver, equacionar, equiparar, erigir, erradicar, esboçar, esclarecer, estabelecer, estimular, estruturar, evitar, exemplificar, exercer, explanar, explicar, explicitar, explorar, expor, exprimir, extrapolar.
F - facilitar, facultar, favorecer, financiar, fixar, flexibilizar, focalizar, fomentar, forçar, formalizar, formar, formular, fornecer, fortalecer, fortificar.
G - garantir, generalizar, gerar, gerir.
H - habilitar, harmonizar.
I - idealizar, impedir, impor, incentivar, incrementar, indagar, indicar, individualizar, induzir, influenciar, iniciar, inscrever, inserir, instruir, interceder, interessar, intervir, introduzir, inventariar, invocar.
J - juntar, justapor, justificar.
L - lançar, levantar, ligar, limitar, listar, localizar.
M - manifestar, manter, mediar, meditar, melhorar, mencionar, mobilizar, modelar, moderar, modificar, moldar, montar, mostrar, motivar, movimentar, mudar, multiplicar.
N - negociar, negar, neutralizar, nivelar, nomear, notabilizar.
O - objectivar, obrigar, observar, obter, obviar, oferecer, opor, optar, ordenar, organizar, orientar, originar.
P - participar, particularizar, pautar, pensar, perceber, permitir, persuadir, pesquisar, planear, polarizar, ponderar, pormenorizar, possibilitar, possuir, potenciar, precaver, preencher, presenciar, pressionar, preservar, pretender, prevenir, privar, problematizar, proceder, proclamar, procurar, produzir, progredir, promover, propor, proporcionar, prosseguir, proteger, providenciar, prover, provocar, publicar.
Q - qualificar, quantificar, questionar.
R - racionalizar, realçar, realizar, recolher, reconhecer, recuperar,referir, reflectir, reforçar, refutar, registar, regular, reiterar, reivindicar, rejeitar, relacionar, relançar, relatar, remodelar, remover, renovar, rentabilizar, reorganizar, reparar, repercutir, replicar, reservar, respeitar, responsabilizar, restabelecer, restaurar, revelar, rever, revestir, robustecer, romper.
S - salientar, salvaguardar, satisfazer, sedimentar, seduzir, seleccionar, sensibilizar, sentir, simbolizar, solicitar, solucionar, sublinhar, suprimir, suprir, suscitar, sustentar.
T - terminar, trabalhar, traduzir, transferir, transmitir, tratar, trocar.
U - ultimar, ultrapassar, unificar, uniformizar, unir, universalizar.
V - validar, valorizar, variar, veicular, verificar, vibrar, vincular, vislumbrar, visualizar, vitalizar.
Z - Zelar.

Dez dicas para um formador fazer um bom Curriculum Vitae

Ao contrário do que se pensa, candidatar-se à função de formador não é o mesmo que a um emprego qualquer.
Quando a maior parte dos formadores enviam o CV para pertencer a uma bolsa de formadores caíam no erro de enviar um manacial de informação e esperam que os técnicos dessas empresas se dêem ao trabalho de os triar e classificar como formadores disto ou daquilo de forma a inseri-los na sua bolsa de formadores.

Santinhos! – o mais que podem conseguir é que sejam colocados naquele monte de CV's que estão lá ao "canto" e, um dia, quando a aquela entidade formadora tiver necessidade de um formador especifico, por entre os milhares de CV's que já lá estão acham que vão ser os escolhidos. Pois....

Para melhorar a probabilidade de expandir a sua rede de contactos e associar-se a bolsas de entidade formadoras, só há uma opção:

- construir um CV capaz de, à primeira vista, dar toda a informação relevante e necessária para o incluir nas bolsas de formadores, garantindo desde logo uma maior probabilidade de ser chamado e contratado.

Como fazer?

Primeiro, a carta de apresentação deve ser directa, diga logo o que pretende e a que áreas e temáticas se candidata a dar formação. Não fique naquela de “venho candidatar-me à função de formador...Junto anexo CV para melhor apreciação.

1. Faça um CV simples
Um C.V. deve ser um pequeno esboço do seu historial académico e profissional. Use-o para chamar atenção para os seus pontos fortes e para as suas capacidades, sem entrar no entanto em demasiados detalhes.

2. Exponha as suas realizações
Faça uso dos verbos activos, ex.: conseguir, concretizar, controlar, alcançar, liderar. Use marcas para enfatizar os sucessos chave da sua vida. Indique as suas principais áreas de actuação como formador.

3. Trabalhe em ordem inversa
Refira primeiro as suas últimas realizações depois as anteriores, não se esquecendo de incluir o nome das empresas, as datas, o cargo ocupado e uma descrição breve, e as suas realizações mais importantes.

4. Construa o seu C.V. à medida da função formador
As empresas apercebem-se logo se um C.V. foi feito especificamente para elas próprias ou se é um CV generalista. Faça-lhes sentir que conhece bem a profissão de formador e a empresa a que se está a candidatar – fale-lhes dos anúncios que viu no jornal, na posição da empresa no mercado, etc. – por forma a mostrar que está verdadeiramente interessado em trabalhar para essa entidade formadora.

5. Seja honesto
Mentir no seu C.V. é um desperdício de tempo. Se adicionar seis meses no tempo em que trabalhou numa empresa anterior lhe pode parecer uma boa ideia boa, imagine o que pode acontecer se for apanhado...

6. Habilitações
Dê apenas bastante atenção às suas realizações académicas apenas se estiver no mercado de trabalho à menos de dois anos desde que as concluiu.
Se terminou estudos à pouco tempo, outras questões relevantes que demonstram capacidades acessórias para a função são todas aquelas em que actuou como líder ou organizador, como: dirigente associativo, moderador de debates, organização de eventos, etc, que demonstre também que é um profissional com iniciativa.
As referências às habilitações profissionais são obrigatórias. Indique que é detentor de Certificado de Aptidão Pedagógica, o n.º de certificado e a validade. Para além disso, dê a entender que é quase um consultor na área em que se propõe dar formação – nas boas empresas de formação, o perfil de consultor-formador é actualmente referenciado como preferencial na contratação.

7. Não faça um C.V. testamental!
Tente mantê-lo com o máximo de duas páginas. Se não tiver espaço para toda a informação, não reduza o tamanho da letra. As letras pequenas reduzem rapidamente o interesse em ler o seu C.V..

8. Erros
Os erros ortográficos e de gramática significam que o seu C.V. vai directamente para o lixo. Nenhuma empresa contratará formadores que não sabem escrever ou não se dão ao trabalho de verificar o que fazem. Não confie na verificação automática dos processadores de texto, leia-o atentamente, várias vezes.

9. Peça ajuda
Dois pares de olhos vêm mais que um. Peça a alguém para ler o seu C.V., indicar-lhe os erros e dar sugestões.
Depois de ter lido o seu C.V. muitas vezes é difícil concentrar-se e ser objectivo. É sempre boa ideia voltar a lê-lo no dia seguinte, com a cabeça mais fresca.

10. Referências
Pese embora não seja muito comum em Portugal indicar referências no CV, as referências demonstram que é um profissional seguro e confiante nas suas capacidades e realizações.
As melhores referencias para usar são as dos responsáveis de outras entidades formadoras ou de um professor da universidade - alguém que sabe como você reage num ambiente de trabalho.

Textos que formam: Preconceitos

A família estava toda na praia. As crianças faziam castelos de areia junto da água, quando ao longe apareceu uma velhinha de cabelos brancos e despenteados, roupa suja e esfarrapada, que ia bichanando umas palavras por entre dentes, enquanto do chão ia recolhendo coisas que metia num saco.
Ao vê-la, os pais chamaram as crianças e recomendaram-lhes que não se aproximassem da velhinha. Quando ela passou ali perto, enquanto uma e outra vez se inclinava a apanhar qualquer coisa, sorriu delicadamente para a família. Mas ninguém lhe retribuíu a saudação.
Algumas semanas mais tarde, souberam que essa velhinha há muitos anos que passava assim a vida a limpar a praia de vidros partidos, para que as crianças não ferissem os pés.

Autor: Anthony de Mello

domingo, 20 de maio de 2007

Textos que Formam: O Palhaço

Apresentou-se um dia, no gabinete de um célebre psiquiatra, um homem aparentemente bem equilibrado, sério e elegante. Porém, depois de algumas frases o médico descobriu que aquele homem estava profundamente abatido e imensamente triste.

O médico realizou o seu trabalho e, no final da conversa, disse ao seu novo paciente:
- Por que é que não vai esta tarde ao circo que acaba de chegar à nossa cidade? No espectáculo exibe-se um famosíssimo palhaço que faz rir e divertir meio mundo. É um palhaço excepcional. Vá lá que lhe fará bem!
Então aquele homem começou a chorar e disse:
- Senhor doutor, esse famoso palhaço sou eu!

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Desenvolvimento pessoal: Motivação

Se colocarmos fora de enfoque a mensagem institucional e visual da Bayer, encontramos neste video uma mensagem do tipo "lição de vida", muito bem ilustrada, que conduz a momentos de reflexão.



A formação profissional deve contar com este tipo de recursos. Que permitem um tipo de diálogo interior para gerar uma maior sistematização das experiências e enquadrar competências de nivel pessoal.

terça-feira, 15 de maio de 2007

12 Frases sobre Aprendizagem

O inteligente aprende errando e o sábio aprende com o erro dos outros.
Anónimo

Ninguém é tão ignorante que não tenha algo a ensinar. Ninguém é tão sábio que não tenha algo a aprender.
Blaise Pascal

Cada pessoa que eu encontro é superior a mim em algum aspecto sobre o qual eu aprendo algo.
Ralph Waldo Emerson

Autodidacta: ignorante por conta própria.
Mário Quintana

Não dê o peixe, ensine a pescar.
Provérbio chinês

Quanto mais se aprende, mais se sabe. Quanto mais se sabe, mais se esquece. Quanto mais esquece, menos se sabe. Então, para que aprender ?
Anónimo

Eu posso explicar isso para eles, mas eu não posso entender isso por eles.
Dan Rather

Sempre que ensinares, ensine também a duvidar do que se ensina.
José Ortega Y Gasset

Quem ensina a si mesmo, tem um tolo como professor.
Benjamin Franklin

É o que nós pensamos que sabemos que nos impede de aprender.
Claude Bernard

É impossível um homem aprender aquilo que ele acha que sabe.
Epitectus

Só uma coisa a vida ensina: a vida nada ensina.
Millôr Fernandes

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Marketing no Espaço Educativo/Formativo

A agressividade do Marketing chega ás escolas. Uma inovação com consequências que devem ser muito ponderadas pelos responsáveis das instituições.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Os formadores usam as novas tecnologias?

Numa era em que a informação e as novas tecnologias são o dia-a-dia das nossas crianças e jovens, porque é que muitos formadores e professores ainda não as adoptaram?

Um video que é uma lição para os agentes formativos reflectirem sobre a aplicação das novas ferramentas e metodologias no contexto formativo/educativo.

Homer Simpson is a Teacher?

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Uma frase desgastada? "A aposta no Capital Humano"

A propósito do tema dos salários dos administradores das grandes empresas, José Vitor Malheiros escreveu um artigo publicado no Jornal "Público", de ontem, que merece alguma reflexão no contexto da Formação Profissional, nomeadamente quanto à famigerada intenção de os trabalhadores possuirem uma quota de horas anuais para formação. Diz este colunista o seguinte:

..."O discurso interno dos gestores para as suas empresas nunca se cansa de sublinhar a importância do "capital humano" nem de repetir que "o mais importante são as pessoas". Infelizmente, como os dados agora publicados revelam e a experiência quotidiana mostra, trata-se de frases decoradas mas com pouco ou nenhum conteúdo. A motivação dos trabalhadores não pode ter lugar num modelo onde o sistema de recompensas possui esta perversidade e, sem essa motivação, é evidente que qualquer aumento de produtividade se torna duplamente árduo. Se pensarmos que a produtividade depende ainda do investimento (nomeadamente em tecnologia), da formação (nomeadamente on-the-job training) e da organização, torna-se claríssima a origem da baixa produtividade nacional: ocupando a pole position das causas da improdutividade vamos encontrar os mesmíssimos gestores que se pagam a si mesmo os salários milionários."...

Perante tal texto, que merece a minha total concordância, assolapam-se duas questões a este meu pobre espírito:

- Que fazem os gestores das médias e pequenas empresas quanto ao tal investimento em formação para os seus trabalhadores? Qual a situação actual quanto ao cumprimento da lei laboral?

É certo que a quase totalidade do tecido empresarial português é constítuido por esse tipo de empresas. É certo que essas empresas, pela sua dimensão, têm dificuldade em disponibilizar os seus trabalhadores para a formação. É certo que os trabalhadores têm receio em pedir para frequentar formação porque se preocupam com a estabilidade do seu emprego e conhecem os seus "patrões". É certo que os empresários (termo utilizado por contraposição ao conceito de "patrão") até têm consciência das virtudes da formação profissional, ou pelo menos nela fazem "fé", e gostavam que os seus trabalhadores participassem em formação e trouxessem mais-valias para as empresas.

No entanto, qual o papel do Estado enquanto entidade reguladora desta questão em conjunto com os parceiros sociais? Até ao momento, parece que a fuga tem sido a solução. O Estado, enquanto principal interessado na definição das politicas laborais deveria ter dado outra atenção ao assunto.. Está ela incluida na famigerada e sempre futura e abandonada lei da formação profissional? Ninguém sabe.. ninguém (que pode) quer definir!

Se imaginássemos um orgão nacional que tivesse por objecto reunir toda a informação e indicadores da formação promovida pelas empresas,

- que já deveria estar a ser entregue à IGT através do modelo de "Relatório Anual de Formação Profissional" que desde 2005 ninguém define! ,

liderado por pessoas competentes e motivadas, facilmente se poderia realizar um raio-x da situação e definir estratégias para promover a formação profissional nas e para as empresas.

Um projecto desse género, permitiria alcançar objectivos como os de possibilitar a auto-sustentação dos sistemas privados de formação profissional (que actualmente estão assegurados de forma precária dado estarem dependentes da formação profissional co-financiada) e simultanemente criarem a necessidade e obrigatoriedade das empresas sentirem cosncientemente o efeito "formação", era uma aposta ganha para o país. A missão seria rentável para todos uma vez que as estruturas do mercado já existem, faltando apenas a regulamentação necessária e ajustada para garantir progressivamente a execução e os efeitos da formação no tecido empresarial português que, infelizmente, ao nível destas empresas não tem sido muito vísivel.

A propósito deste tema, aconselho vivamente o leitor a conhecer um parecer da IGT sobre esta questão, que embora toque o assunto não tem a coragem de o abordar da forma que também deveria ser abordado:

- Que deve fazer o Estado com as empresas que não cumprem a obrigatoriedade da formação profissional dos seus trabalhadores?

Persicologia do Prérigo

Um sketch de um programa clássico da TV Brasileira pode ser um recurso muito interessante para utilizar com públicos mais novos. A simbologia do perigo muito bem explicada.. cheia de "Persicologia do Prérigo"!

terça-feira, 8 de maio de 2007

Definição de Auditoria da Formação Profissional

Processo dinâmico, sistemático, rigoroso, eminentemente técnico e racional de recolha e tratamento de informação com vista à apresentação de conclusões, criticas e opiniões sobre as diferentes situações decorrentes da Formação Profissional.

A Auditoria de formação implica técnicas de análise baseadas em critérios objectivos:
- Auscultação/Exame sistemático Global
- Critérios e Objectivos Explicitos
- Controlo de Desvios, incoerências e disfuncionamentos
- Indicadores de Gestão

A Auditoria pode realizar-se a vários níveis, sectores, regiões, etc. Alguns exemplos:
- Auditoria a uma acção de formação
- Auditoria à formação a um sector económico
- Auditoria à formação a uma região
- Auditoria a um centro de formação.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Frase da Semana - Empreendorismo

No caderno do Emprego do Expresso de 5 de Maio:

Ana Loya, "executive manager" da Ray Ray Human Capital, lembra que "a satisfação não é sinónimo de motivação, e está mais ligada à forma como se vive o sistema de valores". Pode-se ter talento ou vocação nuam área, mas por uma questão de valores priviligiar-se, por exemplo, a estabilidade financeira ou agarrar-se uma oportunidade aliciante numa profissão para qual se tenha também capacidade de exercer.
"É um chiché dizer-se, mas é um facto que tendemos a fazer melhor aquilo de que gostamos de fazer do que aquilo que não gostamos assim tanto. Mas a realidade demonstra que poucas são as pessoas que trabalham na área para a qual se sentem mais motivados", realça Ana Loya. Por isso, defende a especialista, quando não se consegue exercer na área de maior vocação, o ideal, para se conseguir o equilíbrio, é encontrar uma forma de satisfazer essa motivação maior, nem que seja através de um hóbi ou como actividade secundária.

Novas Oportunidades Vs. Números do Desemprego

Não pude deixar de reparar que as taxas de inscritos atingiram 7,5%, quer no Programa Novas Oportunidades, quer nos números do Desemprego.
Que coincidência engraçada... Se não não fosse conhecido que a maioria dos aderentes ao Novas Oportunidades são empregados quase que se chegava à ideia que os desempregados estavam todos lá inscritos.

Só faltam mais 750 mil inscritos para atingir as metas definidas para o QREN.

A Universidade de Aveiro no Second Life®

Entre 23 e 25 de Maio irá realizar-se o 1º Workshop sobre Comunicação, Educação e Formação no Second Life® pretende reunir a comunidade científica, educativa e tecnológica nacional interessada no desenvolvimento do conhecimento e na partilha de experiências de utilização do Second Life® como forma de complementar e enriquecer as experiências educativas nos mais diversos contextos de vida, de trabalho e de aprendizagem formal e informal.

Fiquem atentos ao blog do evento.. http://cefsl.blogs.ca.ua.pt/

O Professor Gato Fedorento

Motivação para a Formação: Reflexões (Parte I)

O sucesso da formação profissional, assim como o de qualquer outra actividade, é algo que está condicionado à motivação do seus intervenientes. E neste contexto, podemos olhar para o fenómeno da motivação para a formação nas mais diversas perspectivas, apreciando as finalidades, os objectivos, as realidades nacionais e locais, e os agentes envolvidos.

Se entendermos os objectivos políticos que subjazem os programas e as iniciativas dirigidas à população em geral, são perceptíveis as evidências daquilo que é almejado: maiores e melhores qualificações, competitividade, etc... Invariavelmente, tais necessidades são o que impele as estruturas governamentais, sejam elas comunitárias ou nacionais, ao desenrolar da formação que quotidianamente se financia e promove por todo o país.

No entanto, neste sistema de formação existem duas questões emergentes: a motivação que direcciona as iniciativas politicas e a motivação que subjaz às estruturas que operam no mercado. Duas filosofias de gestão com necessidades obviamente distintas.
Se por um lado estão definidos objectivos quantitativos específicos para os diversos programas promovidos pelo estado, as questões qualitativas têm vindo a ficar de parte, assim como o mérito que deveria ser atribuído aos operadores que os executam com sucesso e qualidade. Por outro, existem operadores no mercado da formação que estando acreditados em determinadas áreas de formação, têm uma identidade especifica e nelas actuam em prol das suas competências, o que nem sempre corresponde aos interesses nacionais, regionais ou locais, ou aos sectores de actividade onde se intervêm. Tais questões colocam-se todos os dias, sendo reflexo disso o conhecido défice entre os perfis da oferta e da procura de emprego.

Aliás, tendo estes operadores natureza predominantemente privada, ao longo da execução dos projectos ficam obrigados a atender ao critérios de índole pedagógica, mas não só. Estas organizações revelam grosso modo duas principais preocupações: a potencialização de mais-valias para a organização e/ou a ausência de prejuízos financeiros, factores que naturalmente resultam em desvios ou condicionalismos nos objectivos dos projectos.

De facto, dependendo da índole do projecto e dos indicadores que concorrem para a aprovação dos financiamentos, que questões poderemos imaginar acontecerem durante o desenvolvimento de tais formações?

No entanto, o desalinhamento destas motivações não se justifica apenas nestes contextos. De facto, o elemento principal do sistema da motivação reside no próprio formando, agente que determina, in fine, o sucesso e a satisfação das necessidades dos financiamentos desenhados a montante. Desta forma, muitas questões se colocam:
  • Que pessoas estão disponíveis e/ou motivadas para participar em formação?
  • Haverá oferta de formação compatível com os seus anseios?
  • Que garantias lhes podem ser formalizadas?

Questões que de algum modo reúnem em si toda a problemática multidimensional da integração de uma pessoa num contexto de formação.

domingo, 6 de maio de 2007

Relação Formador-formando? Uma estratégia original!

Ás vezes os formadores e/ou os professores podiam ser assim... corajosos e desafiadores.. não era Motivador?

sábado, 28 de abril de 2007

Vitorino Seixas - O Outro Blog da Formação

Neste primeiro dia de blogagem é justo, antes de mais, fazer juz a um outro Blog da Formação que descobri recentemente e que pela qualidade dos seus conteúdos merece a visita regular de qualquer interessado nesta temática.
A jeito de homenagem a algumas ideias que Vitorino Seixas nele expressa, aqui fica um texto dele retirado e a respectiva indicação - http://blogdaformacao.wordpress.com/


A Formação Compensa - Uma mentira conveniente (Por Vitorino Seixas)
Terça-feira, Abril 17th, 2007

Aprender compensa, é o lema da campanha lançada pela iniciativa Novas Oportunidades para promover a procura de qualificação pelos portugueses, a qual foi acompanhada do anúncio de mais 5,1 mil milhões de euros para a formação. Na mesma altura, com uma agenda muito oportuna, foi assinado o Acordo para a Reforma da Formação Profissional.
Tudo parece indicar que, desta vez, é de vez. Mas, muito provavelmente, não será. Quanto aos milhões anunciados, trata-se de uma mera bandeira para impressionar: vejam o esforço que estamos a fazer para resolver o crónico problema da baixa qualificação dos portugueses. Mas, na verdade, não será através de vultuosas injecções de dinheiros públicos que o problema será resolvido, como não o foi nas últimas três décadas.
Na busca da solução é oportuno lembrar os Lusíadas: por mares nunca dantes navegados, se a tanto nos ajudar o engenho e arte. Mas, o Acordo assinado revela um claro défice de engenho e arte. A esmagadora maioria das medidas anunciadas são de pura continuidade. Os princípios em que assentam são os mesmos do passado, assim como a estratégia definida não traduz uma mudança de rumo em relação aos últimos anos.
Medidas como a implementação do Catálogo Nacional de Qualificações, o reforço da rede de Centros de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, o princípio da dupla certificação, a reforma do Sistema Nacional de Certificação, a reforma do Sistema de Acreditação e Qualidade não traduzem nenhuma reforma? Traduzem, pelo contrário, o reforço de um sistema que tem demonstrado uma gritante ausência de eficácia.
Por outro lado, quanto à eficiência do sistema, as medidas anunciadas são pouco esclarecedoras pois remetem para a intenção de rever o modelo de financiamento da formação. Neste domínio, tem sido dado grande destaque à criação do cheque-formação, um instrumento de financiamento directo da procura de formação. Mas esta novidade é mais uma bandeira, pois representa uma parte residual do problema do financiamento da formação, para além de se desconhecer ainda como vai ser implementada.
A única novidade, digna desse nome, é a Caderneta Individual de Competências, um instrumento voltado para o futuro e adequado aos desafios da aprendizagem ao longo da vida. É curioso, mas se analisarmos as medidas, facilmente constatamos que reflectem o paradigma da formação, que tão bem conhecemos há décadas. Tudo é pensado em termos de qualificações e do sistema de formação para produzir essas qualificações, numa óptica de preparar trabalhadores para uma sociedade industrial caracterizada por profissões e empregos estáveis.
No entanto, o desafio actual, e futuro, é outro. Os trabalhadores do conhecimento enfrentam já um mercado de emprego caracterizado pela precaridade crescente, onde o trabalho colaborativo implica uma aprendizagem não formal e informal permanente. Se pensarmos neste contexto de aprendizagem torna-se evidente que as medidas anunciadas não serão adequadas para que Portugal integre, em pleno, a Europa do Conhecimento ambicionada pela Estratégia de Lisboa.
Como preparar os portugueses para esse desafio é a questão fulcral. Devemos continuar a pensar no paradigma da formação, mantendo e melhorando a arquitectura do sistema de qualificação, como está a acontecer com a reforma actual, ou evoluir para o paradigma da aprendizagem ao longo da vida, suportada num sistema de certificação de competências?
Só num cenário de valorização da aprendizagem e da certificação das competências adquiridas terá sentido para os portugueses o lema “Aprender Compensa”. De nada valerá gastar milhões na formação e qualificação de milhões de portugueses, se não houver aprendizagem e aquisição de competências. Como disse o Prof. Medina Carreira na passada semana, o que estamos a fazer é distribuir “diplomas de tiradores de cerveja” que não servem para nada, mas custam muitos milhões.
Basta olhar para as metas oficiais para se perceber que talvez tenha razão. Formar um milhão de activos, abranger 650 mil jovens em cursos de dupla certificação e alargar a oferta com mais cerca de mil cursos profissionais até 2010, são algumas das bandeiras que merecem profunda reflexão, quando se sabe que a despesa será de cerca de 3 milhões de euros (600 mil contos) por dia útil, ao longo de 7 anos.
Distribuir certificados sem assegurar que há aprendizagem e se produzem as competências que a estratégia de desenvolvimento de Portugal necessita, tenderá a aumentar o número daqueles a quem o diploma serve de muito pouco, como acontece com o crescente número de jovens licenciados desempregados, a quem “Aprender Compensa” soa a total falsidade.
De facto, se os portugueses não adquirirem as competências necessárias ao seu desenvolvimento profissional, das organizações e de Portugal, constataremos rapidamente que o milionário investimento não tem retorno. Então, a formação não compensa. É, simplesmente, uma mentira conveniente.
“O maior inimigo da verdade não é a mentira mas sim, a convicção.” Nietzsche

QREN.. Algo de novo?

Bem.. desde 4 de Abril que não se ouve ou lê nada sobre o assunto..

E já lá vão quase 5 meses desde que o QREN (2007-2013) não começou.

Se aprender compensa.. das duas uma:
- Ou não aprendemos nada com os 3 Quadros Comunitários por onde passamos ou
- Se aprendemos alguma coisa, não o pomos em prática.
Venha o Diabo e escolha.

O que um professor/formador não deve fazer

Hoje, que conquistar?

Ao cépticos de todo o mundo

Motivação

FormaPro - Blog da Formação Profissional

Se da experiência nascem oportunidades de desenvolvimento pessoal, do estímulo da escrita emergem e crescem novas ideias.

Este blog é para isso mesmo... e para criar desafios.