quinta-feira, 31 de maio de 2007

Trabalho de Equipa

Um video fabuloso que permite ilustrar a importância e os efeitos da capacidade de trabalhar em equipa.
Uma competência-chave de importância imprescindível para o desempenho de qualquer profissional.

Gato e Cachorro

Uma apresentação "gostosa" e divertida sobre motivação.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Textos que Formam: Uma de cada vez...

Era uma vez um homem que caminhava, ao pôr do sol, numa praia deserta. À medida que avançava, começou a avistar outro homem à distância.
Ao aproximar-se, notou que ele se inclinava, apanhava algo e atirava para a água. Repetidamente, continuava. Inclinava-se, apanhava algo e atirava para a água.
Aproximando-se ainda mais, o homem, notou que o outro estava a apanhar estrelas do mar que tinham sido arrastadas para a praia pela força das marés e, uma de cada vez, lançava-as de volta à água.
O homem ficou intrigado. Aproximou-se e disse:
— Boa tarde, amigo. Estava a tentar adivinhar o que é você está a fazer.
— Estou a devolver estas estrelas do mar ao oceano. Você sabe, a maré está baixa e todas as estrelas do mar foram arrastadas para a praia. Se eu não as lançar de volta ao mar, a sua casa, elas morrerão por falta de oxigénio- respondeu o Homem.
— Já entendo! respondeu o outro. Mas deve haver milhares de estrelas do mar nesta praia! Provavelmente você não será capaz de as apanhar a todas. É que são muitas, simplesmente. E além do mais, isso está a acontecer em centenas de praias acima e abaixo desta! Não está a ver que não vai fazer qualquer diferença?
O outro sorriu, curvou-se, apanhou uma outra estrela do mar e, ao arremessá-la de volta ao mar, replicou:
- Olhe, fez diferença para esta que acabei agora de atirar.

Texts que formam: A História das Bolachas

Era uma vez uma senhora que estava à espera de seu vôo, na sala de embarque de um grande aeroporto. Como ela deveria esperar muitas horas, resolveu comprar um livro para matar o tempo. Comprou, também, um pacote de bolachas. Sentou-se numa poltrona, na sala VIP do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz enquanto esperava o avião. Ao seu lado sentou-se um homem. Quando ela pegou a primeira bolacha, o homem também pegou uma. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada. Apenas pensou : "Mas que cara de pau! É preciso ter descaramento; tirar-me a bolacha, do meu pacote, sem me pedir licença?

Só que a coisa não ficou por aqui:

A cada bolacha que ela pegava, o homem também pegava uma. Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia nem reagir. Quando faltava apenas uma bolacha, pensou ela:" O que será que ele agora irá fazer?! Será que não tem um pingo de vergonha na cara e vai tirar a última bolacha?

Então o homem pegou na bolacha, na última bolacha, dividiu-a ao meio, deixando a outra metade para ela. Ah!!! Aquilo era demais !!!

A senhora estava furiosa! Então, e antes que perdesse a cabeça, pegou no seu livro e nas suas coisas e dirigiu-se ao local de embarque.

Quando se sentou, confortavelmente, numa poltrona já no interior do avião, olhou para dentro da sua bolsa para pegar uma caneta, e, para sua surpresa, o pacote de bolachas estava lá... ainda intacto, fechadinho.!!!

Ficou quase sem respiração tal a vergonha que sentiu dela própria! Só então deu conta que quem estava errada era ela;
Ela como era tão distraída nem deu conta que no aeroporto as bolachas que ela tinha comido não eram as bolachas dela...mas as dele...;
As suas continuavam guardadas, dentro da sua bolsa....

O homem tinha dividido as bolachas dele ...sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado, enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando que estava a dividir as suas bolachas com ele.

Teve vergonha dela própria ...mas nada mais poderia fazer: já não havia tempo para se explicar... nem para pedir desculpas!

sábado, 26 de maio de 2007

Gerações de Ensino a Distância

Um resumo sintético da evolução do ensino a distância realizado na Universidade Aberta.

O Uso de Blogs na Educação/Formação

Um trabalho desenvolvido no âmbito do Mestrado de Psicopedagogia do E-learning da Universidade Aberta. Obrigatório ver!

Sensibilização para o Bom Humor no Local de Trabalho

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Verbos para definição de objectivos

Exemplos de verbos que podem ser utilizados na elaboração de objectivos

A - accionar, aceder, adaptar, adequar, aderir, agir, agitar, ajustar, alertar, alimentar, angariar, apelar, aplicar, apoiar, apontar, apreciar, apreender, aprofundar, argumentar, articular, assistir, atenuar, atingir, atribuir, auscultar, auxiliar.
B - balizar, beneficiar.
C - capitalizar, captar, caracterizar, catalisar, categorizar, ceder, circunscrever, colmatar, colocar, comparticipar, compreender, conceber, conceptualizar, conferir, construir, consultar, continuar, contrapor, contrariar, contribuir, convergir, coordenar,corporizar, corresponder, criar, custear.
D - debater, decidir, deduzir, defender, definir, defrontar, delimitar, delinear, demarcar, demonstrar, descobrir, descrever, descriminar, desdobrar, desejar, desenvolver, desferir, designar, desimpedir,despender, detectar, deter, destrinçar, difundir, digerir, dinamizar, direccionar, disponibilizar, dispor, disseminar, distin-guir, distribuir, dividir, divulgar.
E - editar, efectuar, elaborar, eleger, elevar, elucidar, emitir, empreender, empregar, encabeçar, encorajar, enquadrar, ensinar, entabular, entender, entregar, enumerar, enunciar, enviar, envolver, equacionar, equiparar, erigir, erradicar, esboçar, esclarecer, estabelecer, estimular, estruturar, evitar, exemplificar, exercer, explanar, explicar, explicitar, explorar, expor, exprimir, extrapolar.
F - facilitar, facultar, favorecer, financiar, fixar, flexibilizar, focalizar, fomentar, forçar, formalizar, formar, formular, fornecer, fortalecer, fortificar.
G - garantir, generalizar, gerar, gerir.
H - habilitar, harmonizar.
I - idealizar, impedir, impor, incentivar, incrementar, indagar, indicar, individualizar, induzir, influenciar, iniciar, inscrever, inserir, instruir, interceder, interessar, intervir, introduzir, inventariar, invocar.
J - juntar, justapor, justificar.
L - lançar, levantar, ligar, limitar, listar, localizar.
M - manifestar, manter, mediar, meditar, melhorar, mencionar, mobilizar, modelar, moderar, modificar, moldar, montar, mostrar, motivar, movimentar, mudar, multiplicar.
N - negociar, negar, neutralizar, nivelar, nomear, notabilizar.
O - objectivar, obrigar, observar, obter, obviar, oferecer, opor, optar, ordenar, organizar, orientar, originar.
P - participar, particularizar, pautar, pensar, perceber, permitir, persuadir, pesquisar, planear, polarizar, ponderar, pormenorizar, possibilitar, possuir, potenciar, precaver, preencher, presenciar, pressionar, preservar, pretender, prevenir, privar, problematizar, proceder, proclamar, procurar, produzir, progredir, promover, propor, proporcionar, prosseguir, proteger, providenciar, prover, provocar, publicar.
Q - qualificar, quantificar, questionar.
R - racionalizar, realçar, realizar, recolher, reconhecer, recuperar,referir, reflectir, reforçar, refutar, registar, regular, reiterar, reivindicar, rejeitar, relacionar, relançar, relatar, remodelar, remover, renovar, rentabilizar, reorganizar, reparar, repercutir, replicar, reservar, respeitar, responsabilizar, restabelecer, restaurar, revelar, rever, revestir, robustecer, romper.
S - salientar, salvaguardar, satisfazer, sedimentar, seduzir, seleccionar, sensibilizar, sentir, simbolizar, solicitar, solucionar, sublinhar, suprimir, suprir, suscitar, sustentar.
T - terminar, trabalhar, traduzir, transferir, transmitir, tratar, trocar.
U - ultimar, ultrapassar, unificar, uniformizar, unir, universalizar.
V - validar, valorizar, variar, veicular, verificar, vibrar, vincular, vislumbrar, visualizar, vitalizar.
Z - Zelar.

Dez dicas para um formador fazer um bom Curriculum Vitae

Ao contrário do que se pensa, candidatar-se à função de formador não é o mesmo que a um emprego qualquer.
Quando a maior parte dos formadores enviam o CV para pertencer a uma bolsa de formadores caíam no erro de enviar um manacial de informação e esperam que os técnicos dessas empresas se dêem ao trabalho de os triar e classificar como formadores disto ou daquilo de forma a inseri-los na sua bolsa de formadores.

Santinhos! – o mais que podem conseguir é que sejam colocados naquele monte de CV's que estão lá ao "canto" e, um dia, quando a aquela entidade formadora tiver necessidade de um formador especifico, por entre os milhares de CV's que já lá estão acham que vão ser os escolhidos. Pois....

Para melhorar a probabilidade de expandir a sua rede de contactos e associar-se a bolsas de entidade formadoras, só há uma opção:

- construir um CV capaz de, à primeira vista, dar toda a informação relevante e necessária para o incluir nas bolsas de formadores, garantindo desde logo uma maior probabilidade de ser chamado e contratado.

Como fazer?

Primeiro, a carta de apresentação deve ser directa, diga logo o que pretende e a que áreas e temáticas se candidata a dar formação. Não fique naquela de “venho candidatar-me à função de formador...Junto anexo CV para melhor apreciação.

1. Faça um CV simples
Um C.V. deve ser um pequeno esboço do seu historial académico e profissional. Use-o para chamar atenção para os seus pontos fortes e para as suas capacidades, sem entrar no entanto em demasiados detalhes.

2. Exponha as suas realizações
Faça uso dos verbos activos, ex.: conseguir, concretizar, controlar, alcançar, liderar. Use marcas para enfatizar os sucessos chave da sua vida. Indique as suas principais áreas de actuação como formador.

3. Trabalhe em ordem inversa
Refira primeiro as suas últimas realizações depois as anteriores, não se esquecendo de incluir o nome das empresas, as datas, o cargo ocupado e uma descrição breve, e as suas realizações mais importantes.

4. Construa o seu C.V. à medida da função formador
As empresas apercebem-se logo se um C.V. foi feito especificamente para elas próprias ou se é um CV generalista. Faça-lhes sentir que conhece bem a profissão de formador e a empresa a que se está a candidatar – fale-lhes dos anúncios que viu no jornal, na posição da empresa no mercado, etc. – por forma a mostrar que está verdadeiramente interessado em trabalhar para essa entidade formadora.

5. Seja honesto
Mentir no seu C.V. é um desperdício de tempo. Se adicionar seis meses no tempo em que trabalhou numa empresa anterior lhe pode parecer uma boa ideia boa, imagine o que pode acontecer se for apanhado...

6. Habilitações
Dê apenas bastante atenção às suas realizações académicas apenas se estiver no mercado de trabalho à menos de dois anos desde que as concluiu.
Se terminou estudos à pouco tempo, outras questões relevantes que demonstram capacidades acessórias para a função são todas aquelas em que actuou como líder ou organizador, como: dirigente associativo, moderador de debates, organização de eventos, etc, que demonstre também que é um profissional com iniciativa.
As referências às habilitações profissionais são obrigatórias. Indique que é detentor de Certificado de Aptidão Pedagógica, o n.º de certificado e a validade. Para além disso, dê a entender que é quase um consultor na área em que se propõe dar formação – nas boas empresas de formação, o perfil de consultor-formador é actualmente referenciado como preferencial na contratação.

7. Não faça um C.V. testamental!
Tente mantê-lo com o máximo de duas páginas. Se não tiver espaço para toda a informação, não reduza o tamanho da letra. As letras pequenas reduzem rapidamente o interesse em ler o seu C.V..

8. Erros
Os erros ortográficos e de gramática significam que o seu C.V. vai directamente para o lixo. Nenhuma empresa contratará formadores que não sabem escrever ou não se dão ao trabalho de verificar o que fazem. Não confie na verificação automática dos processadores de texto, leia-o atentamente, várias vezes.

9. Peça ajuda
Dois pares de olhos vêm mais que um. Peça a alguém para ler o seu C.V., indicar-lhe os erros e dar sugestões.
Depois de ter lido o seu C.V. muitas vezes é difícil concentrar-se e ser objectivo. É sempre boa ideia voltar a lê-lo no dia seguinte, com a cabeça mais fresca.

10. Referências
Pese embora não seja muito comum em Portugal indicar referências no CV, as referências demonstram que é um profissional seguro e confiante nas suas capacidades e realizações.
As melhores referencias para usar são as dos responsáveis de outras entidades formadoras ou de um professor da universidade - alguém que sabe como você reage num ambiente de trabalho.

Textos que formam: Preconceitos

A família estava toda na praia. As crianças faziam castelos de areia junto da água, quando ao longe apareceu uma velhinha de cabelos brancos e despenteados, roupa suja e esfarrapada, que ia bichanando umas palavras por entre dentes, enquanto do chão ia recolhendo coisas que metia num saco.
Ao vê-la, os pais chamaram as crianças e recomendaram-lhes que não se aproximassem da velhinha. Quando ela passou ali perto, enquanto uma e outra vez se inclinava a apanhar qualquer coisa, sorriu delicadamente para a família. Mas ninguém lhe retribuíu a saudação.
Algumas semanas mais tarde, souberam que essa velhinha há muitos anos que passava assim a vida a limpar a praia de vidros partidos, para que as crianças não ferissem os pés.

Autor: Anthony de Mello

domingo, 20 de maio de 2007

Textos que Formam: O Palhaço

Apresentou-se um dia, no gabinete de um célebre psiquiatra, um homem aparentemente bem equilibrado, sério e elegante. Porém, depois de algumas frases o médico descobriu que aquele homem estava profundamente abatido e imensamente triste.

O médico realizou o seu trabalho e, no final da conversa, disse ao seu novo paciente:
- Por que é que não vai esta tarde ao circo que acaba de chegar à nossa cidade? No espectáculo exibe-se um famosíssimo palhaço que faz rir e divertir meio mundo. É um palhaço excepcional. Vá lá que lhe fará bem!
Então aquele homem começou a chorar e disse:
- Senhor doutor, esse famoso palhaço sou eu!

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Desenvolvimento pessoal: Motivação

Se colocarmos fora de enfoque a mensagem institucional e visual da Bayer, encontramos neste video uma mensagem do tipo "lição de vida", muito bem ilustrada, que conduz a momentos de reflexão.



A formação profissional deve contar com este tipo de recursos. Que permitem um tipo de diálogo interior para gerar uma maior sistematização das experiências e enquadrar competências de nivel pessoal.

terça-feira, 15 de maio de 2007

12 Frases sobre Aprendizagem

O inteligente aprende errando e o sábio aprende com o erro dos outros.
Anónimo

Ninguém é tão ignorante que não tenha algo a ensinar. Ninguém é tão sábio que não tenha algo a aprender.
Blaise Pascal

Cada pessoa que eu encontro é superior a mim em algum aspecto sobre o qual eu aprendo algo.
Ralph Waldo Emerson

Autodidacta: ignorante por conta própria.
Mário Quintana

Não dê o peixe, ensine a pescar.
Provérbio chinês

Quanto mais se aprende, mais se sabe. Quanto mais se sabe, mais se esquece. Quanto mais esquece, menos se sabe. Então, para que aprender ?
Anónimo

Eu posso explicar isso para eles, mas eu não posso entender isso por eles.
Dan Rather

Sempre que ensinares, ensine também a duvidar do que se ensina.
José Ortega Y Gasset

Quem ensina a si mesmo, tem um tolo como professor.
Benjamin Franklin

É o que nós pensamos que sabemos que nos impede de aprender.
Claude Bernard

É impossível um homem aprender aquilo que ele acha que sabe.
Epitectus

Só uma coisa a vida ensina: a vida nada ensina.
Millôr Fernandes

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Marketing no Espaço Educativo/Formativo

A agressividade do Marketing chega ás escolas. Uma inovação com consequências que devem ser muito ponderadas pelos responsáveis das instituições.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Os formadores usam as novas tecnologias?

Numa era em que a informação e as novas tecnologias são o dia-a-dia das nossas crianças e jovens, porque é que muitos formadores e professores ainda não as adoptaram?

Um video que é uma lição para os agentes formativos reflectirem sobre a aplicação das novas ferramentas e metodologias no contexto formativo/educativo.

Homer Simpson is a Teacher?

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Uma frase desgastada? "A aposta no Capital Humano"

A propósito do tema dos salários dos administradores das grandes empresas, José Vitor Malheiros escreveu um artigo publicado no Jornal "Público", de ontem, que merece alguma reflexão no contexto da Formação Profissional, nomeadamente quanto à famigerada intenção de os trabalhadores possuirem uma quota de horas anuais para formação. Diz este colunista o seguinte:

..."O discurso interno dos gestores para as suas empresas nunca se cansa de sublinhar a importância do "capital humano" nem de repetir que "o mais importante são as pessoas". Infelizmente, como os dados agora publicados revelam e a experiência quotidiana mostra, trata-se de frases decoradas mas com pouco ou nenhum conteúdo. A motivação dos trabalhadores não pode ter lugar num modelo onde o sistema de recompensas possui esta perversidade e, sem essa motivação, é evidente que qualquer aumento de produtividade se torna duplamente árduo. Se pensarmos que a produtividade depende ainda do investimento (nomeadamente em tecnologia), da formação (nomeadamente on-the-job training) e da organização, torna-se claríssima a origem da baixa produtividade nacional: ocupando a pole position das causas da improdutividade vamos encontrar os mesmíssimos gestores que se pagam a si mesmo os salários milionários."...

Perante tal texto, que merece a minha total concordância, assolapam-se duas questões a este meu pobre espírito:

- Que fazem os gestores das médias e pequenas empresas quanto ao tal investimento em formação para os seus trabalhadores? Qual a situação actual quanto ao cumprimento da lei laboral?

É certo que a quase totalidade do tecido empresarial português é constítuido por esse tipo de empresas. É certo que essas empresas, pela sua dimensão, têm dificuldade em disponibilizar os seus trabalhadores para a formação. É certo que os trabalhadores têm receio em pedir para frequentar formação porque se preocupam com a estabilidade do seu emprego e conhecem os seus "patrões". É certo que os empresários (termo utilizado por contraposição ao conceito de "patrão") até têm consciência das virtudes da formação profissional, ou pelo menos nela fazem "fé", e gostavam que os seus trabalhadores participassem em formação e trouxessem mais-valias para as empresas.

No entanto, qual o papel do Estado enquanto entidade reguladora desta questão em conjunto com os parceiros sociais? Até ao momento, parece que a fuga tem sido a solução. O Estado, enquanto principal interessado na definição das politicas laborais deveria ter dado outra atenção ao assunto.. Está ela incluida na famigerada e sempre futura e abandonada lei da formação profissional? Ninguém sabe.. ninguém (que pode) quer definir!

Se imaginássemos um orgão nacional que tivesse por objecto reunir toda a informação e indicadores da formação promovida pelas empresas,

- que já deveria estar a ser entregue à IGT através do modelo de "Relatório Anual de Formação Profissional" que desde 2005 ninguém define! ,

liderado por pessoas competentes e motivadas, facilmente se poderia realizar um raio-x da situação e definir estratégias para promover a formação profissional nas e para as empresas.

Um projecto desse género, permitiria alcançar objectivos como os de possibilitar a auto-sustentação dos sistemas privados de formação profissional (que actualmente estão assegurados de forma precária dado estarem dependentes da formação profissional co-financiada) e simultanemente criarem a necessidade e obrigatoriedade das empresas sentirem cosncientemente o efeito "formação", era uma aposta ganha para o país. A missão seria rentável para todos uma vez que as estruturas do mercado já existem, faltando apenas a regulamentação necessária e ajustada para garantir progressivamente a execução e os efeitos da formação no tecido empresarial português que, infelizmente, ao nível destas empresas não tem sido muito vísivel.

A propósito deste tema, aconselho vivamente o leitor a conhecer um parecer da IGT sobre esta questão, que embora toque o assunto não tem a coragem de o abordar da forma que também deveria ser abordado:

- Que deve fazer o Estado com as empresas que não cumprem a obrigatoriedade da formação profissional dos seus trabalhadores?

Persicologia do Prérigo

Um sketch de um programa clássico da TV Brasileira pode ser um recurso muito interessante para utilizar com públicos mais novos. A simbologia do perigo muito bem explicada.. cheia de "Persicologia do Prérigo"!

terça-feira, 8 de maio de 2007

Definição de Auditoria da Formação Profissional

Processo dinâmico, sistemático, rigoroso, eminentemente técnico e racional de recolha e tratamento de informação com vista à apresentação de conclusões, criticas e opiniões sobre as diferentes situações decorrentes da Formação Profissional.

A Auditoria de formação implica técnicas de análise baseadas em critérios objectivos:
- Auscultação/Exame sistemático Global
- Critérios e Objectivos Explicitos
- Controlo de Desvios, incoerências e disfuncionamentos
- Indicadores de Gestão

A Auditoria pode realizar-se a vários níveis, sectores, regiões, etc. Alguns exemplos:
- Auditoria a uma acção de formação
- Auditoria à formação a um sector económico
- Auditoria à formação a uma região
- Auditoria a um centro de formação.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Frase da Semana - Empreendorismo

No caderno do Emprego do Expresso de 5 de Maio:

Ana Loya, "executive manager" da Ray Ray Human Capital, lembra que "a satisfação não é sinónimo de motivação, e está mais ligada à forma como se vive o sistema de valores". Pode-se ter talento ou vocação nuam área, mas por uma questão de valores priviligiar-se, por exemplo, a estabilidade financeira ou agarrar-se uma oportunidade aliciante numa profissão para qual se tenha também capacidade de exercer.
"É um chiché dizer-se, mas é um facto que tendemos a fazer melhor aquilo de que gostamos de fazer do que aquilo que não gostamos assim tanto. Mas a realidade demonstra que poucas são as pessoas que trabalham na área para a qual se sentem mais motivados", realça Ana Loya. Por isso, defende a especialista, quando não se consegue exercer na área de maior vocação, o ideal, para se conseguir o equilíbrio, é encontrar uma forma de satisfazer essa motivação maior, nem que seja através de um hóbi ou como actividade secundária.

Novas Oportunidades Vs. Números do Desemprego

Não pude deixar de reparar que as taxas de inscritos atingiram 7,5%, quer no Programa Novas Oportunidades, quer nos números do Desemprego.
Que coincidência engraçada... Se não não fosse conhecido que a maioria dos aderentes ao Novas Oportunidades são empregados quase que se chegava à ideia que os desempregados estavam todos lá inscritos.

Só faltam mais 750 mil inscritos para atingir as metas definidas para o QREN.

A Universidade de Aveiro no Second Life®

Entre 23 e 25 de Maio irá realizar-se o 1º Workshop sobre Comunicação, Educação e Formação no Second Life® pretende reunir a comunidade científica, educativa e tecnológica nacional interessada no desenvolvimento do conhecimento e na partilha de experiências de utilização do Second Life® como forma de complementar e enriquecer as experiências educativas nos mais diversos contextos de vida, de trabalho e de aprendizagem formal e informal.

Fiquem atentos ao blog do evento.. http://cefsl.blogs.ca.ua.pt/

O Professor Gato Fedorento

Motivação para a Formação: Reflexões (Parte I)

O sucesso da formação profissional, assim como o de qualquer outra actividade, é algo que está condicionado à motivação do seus intervenientes. E neste contexto, podemos olhar para o fenómeno da motivação para a formação nas mais diversas perspectivas, apreciando as finalidades, os objectivos, as realidades nacionais e locais, e os agentes envolvidos.

Se entendermos os objectivos políticos que subjazem os programas e as iniciativas dirigidas à população em geral, são perceptíveis as evidências daquilo que é almejado: maiores e melhores qualificações, competitividade, etc... Invariavelmente, tais necessidades são o que impele as estruturas governamentais, sejam elas comunitárias ou nacionais, ao desenrolar da formação que quotidianamente se financia e promove por todo o país.

No entanto, neste sistema de formação existem duas questões emergentes: a motivação que direcciona as iniciativas politicas e a motivação que subjaz às estruturas que operam no mercado. Duas filosofias de gestão com necessidades obviamente distintas.
Se por um lado estão definidos objectivos quantitativos específicos para os diversos programas promovidos pelo estado, as questões qualitativas têm vindo a ficar de parte, assim como o mérito que deveria ser atribuído aos operadores que os executam com sucesso e qualidade. Por outro, existem operadores no mercado da formação que estando acreditados em determinadas áreas de formação, têm uma identidade especifica e nelas actuam em prol das suas competências, o que nem sempre corresponde aos interesses nacionais, regionais ou locais, ou aos sectores de actividade onde se intervêm. Tais questões colocam-se todos os dias, sendo reflexo disso o conhecido défice entre os perfis da oferta e da procura de emprego.

Aliás, tendo estes operadores natureza predominantemente privada, ao longo da execução dos projectos ficam obrigados a atender ao critérios de índole pedagógica, mas não só. Estas organizações revelam grosso modo duas principais preocupações: a potencialização de mais-valias para a organização e/ou a ausência de prejuízos financeiros, factores que naturalmente resultam em desvios ou condicionalismos nos objectivos dos projectos.

De facto, dependendo da índole do projecto e dos indicadores que concorrem para a aprovação dos financiamentos, que questões poderemos imaginar acontecerem durante o desenvolvimento de tais formações?

No entanto, o desalinhamento destas motivações não se justifica apenas nestes contextos. De facto, o elemento principal do sistema da motivação reside no próprio formando, agente que determina, in fine, o sucesso e a satisfação das necessidades dos financiamentos desenhados a montante. Desta forma, muitas questões se colocam:
  • Que pessoas estão disponíveis e/ou motivadas para participar em formação?
  • Haverá oferta de formação compatível com os seus anseios?
  • Que garantias lhes podem ser formalizadas?

Questões que de algum modo reúnem em si toda a problemática multidimensional da integração de uma pessoa num contexto de formação.

domingo, 6 de maio de 2007

Relação Formador-formando? Uma estratégia original!

Ás vezes os formadores e/ou os professores podiam ser assim... corajosos e desafiadores.. não era Motivador?