sábado, 27 de setembro de 2008

O Formador Rural


quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Aprenda a escrever textos!

O formador é muitas vezes solicitado para fazer apresentações escritas e conceber instrumentos que implicam a redacção de textos.

Pense naquilo que quer escrever e escreva-o da forma mais simples. Procure escrever frases simples e directas. Para além de permitir uma transferência mais objectiva da informação, abrangerá mais públicos!

Não rebusque as palavras. Sempre que possa, corte as palavras que não são necessárias.

Evite os estrangeirismos.

Evite o uso excessivo de advérbios. Tenha cuidado ao utilizar as conjunções "como", "entretanto", "no entanto" e "porém". Quase sempre são dispensáveis.

Se está a escrever diálogos. Faça com que pareçam mesmo uma conversa.

Os adjectivos que não informam são dispensáveis. Por exemplo: uma Mansão luxuosa (uma mansão é sempre luxuosa, não é?)

Evite o uso excessivo do "que". O seu uso resulta em períodos longos.

Prefira frases curtas. Evite clichés (lugares comuns) e frases feitas. Exemplos: "subir os degraus da glória", "fazer das tripas coração", "encerrar com chave de ouro."

Cuidado com as redundâncias. É errado escrever, por exemplo: "Há cinco anos atrás". Corte o "há" ou dispense o "atrás". O correcto é "Há cinco anos..."

Só com a leitura intensiva se aprende a usar vírgulas correctamente., tenha cuidado com isso.

Procure ler muito e aprender com os bons escritores.Quando apresentar citações, use as aspas, coloque a vírgula e um verbo seguido do nome de quem disse ou escreveu aquilo. Por exemplo: "O homem aprende apenas de duas formas: a primeira é por meio da leitura e a segunda associando-se com pessoas inteligentes " defende o autor Will Rogers.

Leia muito, leia sempre, leia o que lhe pareça agradável.

Escreva diários, cartas, e-mails, crónicas, poesias, redacções, qualquer texto. Só escrevendo, se aprende a escrever.

Texto adaptado, de autor desconhecido

Avaliar a Formação: O Radar de Reacções






Há sempre um tempo para tudo

O grande escritor grego Nilos Kazantzakis ('Zorba', o Grego) conta que, quando criança, reparou num casulo preso a uma árvore, onde uma borboleta preparava-se para sair.
Esperou algum tempo, mas - como estava demorando muito, resolveu acelerar o processo.
Começou a esquentar o casulo com seu hálito;
A borboleta terminou saindo, mas suas asas ainda estavam presas, e terminou por morrer pouco tempo depois.
“Era necessária uma paciente maturação feito pelo sol, e eu não soube esperar”, diz Kazantzakis.
Aquele pequeno cadáver é, até hoje, um dos maiores pesos que tenho na consciência. Mas foi ele que me fez entender o que é um verdadeiro pecado mortal: Forçar as grandes leis do universo.
É preciso paciência, Aguardar a hora certa, E seguir com confiança o ritmo que Deus escolheu para nossa vida.''

Autor Desconhecido

Fábula da Águia

Um agricultor criou uma cria de uma águia juntamente com as suas galinhas. Tratando-a da mesma maneira que tratava as galinhas, de modo que ela pensasse que também era uma galinha. Dava-lhe a mesma comida no chão, a mesma água num bebedouro rente ao solo, e fazendo-a esgravatar o solo para complementar a alimentação, como se fosse uma galinha. E a águia passou a portar-se como se fosse mesmo uma galinha.

Certo dia, passou por sua casa um Biólogo, que vendo a águia a esgravatar no chão, foi falar com o agricultor:
- Isto não é uma galinha, é uma águia!
O agricultor retorquiu:
- Não, ela agora já não é uma águia, agora ela é uma galinha!
O naturalista disse:
- Não, uma águia é sempre uma águia, vai ver como é!.
Então o biólogo levou a águia para cima da casa do agricultor e elevou-a nos braços e disse:
- Voa, tu és uma águia, assume a tua natureza!
Mas a águia não voou, e o agricultor disse:
- Eu não disse que ela agora era uma galinha!
Então o Biólogo disse:
- Amanhã, veremos...
No dia seguinte, logo de manhã, ambos subiram até o alto de uma montanha. O biólogo levantou a águia e disse:
- Águia olha esse horizonte, olha o sol lá em cima, e os campos verdes lá em baixo, Olha! todas estas nuvens podem ser suas. Desperte para sua natureza, e voa como águia que és...
A águia começou a olhar para aquilo tudo e foi ficando maravilhada com a beleza das coisas que nunca tinha visto, ficou um pouco confusa no início, sem entender o porquê tinha ficado tanto tempo alienada. Então ela sentiu seu sangue de águia correr nas veias, perfilou, devagar, as suas asas e partiu num voo lindo, até que desapareceu no horizonte azul.

(Autor desconhecido)

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Vou despedir-me!


Conversa entre um amigo e a empregada doméstica dele:

"Ó Dr.! Como o Sr. só paga um salário de 500 euros, e como é pouco, porque tenho de pagar metade do infantário do meu filho, ficando com apenas 300 euros para governar o mês, acho que vou despedir-me!"
- Então porquê? que se passa D. Maria?
"É que a minha prima tá a fazer um curso especial, daqueles que dão o 9.º ano, e só para 'tar a fazer o curso ganha 700 euros!... Desculpe Doutor.. se arranjar um desses cursos das novas oportunidades, .. eu vou-me embora."
- Mas, D. Maria... eu não lhe posso pagar isso. Como sabe sou funcionário público, nem a despesas consigo posso deduzir. no IRS.
"Olhe, Dr., eu posso depois vir cá aos sábados de manhã para dar um jeito... " Aquilo é mais ou menos um ano, eu depois volto...."
Mas, ó D. Maria...

A Formação ao longo do tempo no Brasil

Se a quinta fosse minha..

Há muito tempo que não coloco nada de novo no blog. Infelizmente fica muito por dizer, porque a alma é pequena, pese embora nela caiba muito. A verdade é que a formação em Portugal tem sido alvo de atentados gigantescos, perpetados pelos principais dignitários e responsáveis pelas políticas da formação em Portugal.
Se muitos fizeram por este sector, poucos e fortes os destruíram num abrir e fechar de olhos. Até vejo com espanto como é que Vitorino Seixas se mantêm um pensador assíduo das temáticas.. Ao fim, e ao cabo, quem nos permite aplicar as inovações que ele, incansavelmente, vai recolhendo e publicando no seu Blog da Formação?
Senão vejamos.
Onze anos após o início da implementação de um processo de certificação de entidades formadoras - a denominada acreditação - que fez correr litros de tinta, permitiu divulgar os benefícios e as vantagens da formação, criou correntes de desenvolvimento, pensamento, de reflexão sobre os conceitos e caminhos da formação, criou o espírito da inovação da formação, fez pensar muito técnicos, obrigou-os a desenvolver competências, a criar metodologias, e tantas coisas mais, muito mais, ... o processo caiu num "buraco".
Um buraco chamado DGERT - Direcção Geral do Emprego e Relações de Trabalho, que nada mais faz do que continuar a atribuir um reconhecimento que só serve para que as entidades formadoras possam aceder a fundos públicos, a obter a isenção do IVA e a permitir que as suas facturas possibilitem a dedução à colecta em sede de IRS.
Onde ficou o INOFOR, ou IQF, cuja finalidades garantiriam um mercado mais regulado e justo para o consumidor? Onde está a acreditação das entidades por áreas temáticas?
Depois, há o IEFP, cuja experiência e know-how do passado faz daquela instituição o ex-libris da aplicação das politicas da formação profissiional, que hoje em dia se encontra vazio de quaisquer competêcias com relevância na formação profissional, sendo quase um mero organismo executor de cursos.
A pergunta que urge fazer é.. Se a quinta fosse tua, como fazias?