O provérbio, expressão verbal que habitualmente resume a sabedoria de um povo, é um recurso que todos os "agentes" educativos e formativos que cercaram o nosso desenvolvimento pessoal e profissional utilizaram para nos fazer: acreditar, crer, fazer, alertar, etc.
De facto, o uso da frase do provérbio constitui uma fórmula muito interessante para utilização em ambiente formativo e educativo uma vez que possibilita a transmissão rápida e ilustrativa das temáticas da aprendizagem, garantindo, pela sua habitual sonoridade, simplicidade e familiaridade, maior probabilidade de absorção da mensagem formativa. Noutro extremo, o provérbio pode mesmo ser utilizado para a desconstrução de aprendizagem - desaprendizagem - num contexto onde os provérbios por vezes desafiam-se a si próprios.
O uso do provérbio, à semelhança do uso das citações, merece no entanto alguma atenção. Não devendo ser um recurso demasiado utilizado também não deve suportar-se em provérbios demasiado utilizados e generalistas, sob pena de não garantir a sinalização da mensagem.
- "Lembram-se do formador dos provérbios?... ele era formador de quê?"
Na prática pedagógica, o gestor, designer da formação ou formador
deve conceber a utilização do recurso provérbio a par de outras ferramentas e estratégias de transmissão da mensagem do tipo "receituário", que possibilitam despertar, abalar ou conciliar "cogniscidades" num grupo de formação.
Esta postagem dará inicio a um ciclo de postagens com provérbios, apresentados sob a forma alfabética, que podem ser facilmente visualizados no marcador "Recursos".
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